Tudo sobre a Rodovia Régis Bittencourt - BR-116
- Nome: Rodovia Régis Bittencourt - BR-116
- Extensão: 496 Km
- Tipo: Longitudinal
- Inauguração: 24 de Janeiro de 1961
- Sentidos: Norte-Sul (Taboão da Serra, SP - Curitiba, PR); Sul-Norte (Curitiba, PR - Taboão da Serra, SP)
- Início: Quatro Barras, PR (Km 17)
- Término: Taboão da Serra, SP (Km 268)
Sobre a Rodovia Régis Bittencourt - BR-116
Rodovia Régis Bittencourt ou anteriormente Via Régis Bittencourt, é o nome que recebe o trecho da BR-116 entre São Paulo e a divisa entre o Paraná e Santa Catarina, no limite entre Rio Negro e Mafra. Esta designação é oficial do extinto DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem), e do atual DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
No estado de São Paulo a rodovia recebeu a identificação de SP-230. Apesar disso esta identificação nunca entrou em uso pois a estadualização da Rodovia foi revertida no Governo Covas em 1994.
Devido a problemas ligados à preservação do meio ambiente, sua duplicação até hoje não foi concluída, não obstante ser a mais importante ligação rodoviária entre o Sudeste e o Sul do Brasil. Junto ao alto tráfego de veículos (sobretudo de carga), a topografia acidentada, e a má conservação decorrente desses fatores, é uma das rodovias com o mais alto índice de acidentes com mortes de todo o país, por essa razão é popularmente chamada de "Rodovia da Morte".
A Régis Bittencourt foi, em sua maior parte, duplicada durante o governo FHC. O único trecho restante de pista simples, de 19 km, fica na região serrana entre Miracatu e Juquitiba, denominada Serra do Cafezal. Neste trecho, o intenso tráfego de veículos pesados vem causando engarrafamentos crescentes. O IBAMA se recusa a liberar licença ambiental para a concessionária duplicar a estrada, por motivos desconhecidos. Com isso, a economia do Brasil vem sendo prejudicada, e o número de mortes na estrada é crescente. Segundo a concessionária Arteris, concessionária responsável pela manutenção da rodovia, já foram entregues 16,5 Km duplicados este ano e até fevereiro de 2017, ano do término total da obra de duplicação, serão entregues 13,5 Km restantes da duplicação na serra do cafezal
Em outubro de 2007 a rodovia foi, juntamente com outros lotes de rodovias federais, concedida à exploração pela iniciativa privada que instalará seis praças de pedágio em seu trajeto em troca de realizar a manutenção da rodovia, bem como realizar a melhoria e duplicação do trecho da Serra do Cafezal até 2012.
A partir do dia 29 de dezembro de 2008 foi iniciada a cobrança de pedágio em duas praças no estado de São Paulo, no valor de R$ 1,50 para veículos de passeio, R$ 0,75 para motos e R$ 1,50 por eixo para utilitários em cada uma das praças. O valor atual do pedágio é de R$ 2,00 para veículos de passeio, R$ 1,00 para motos e R$ 1,50 por eixo para utilitários e caminhões em cada uma das praças de pedágio.